Vem Jesus, hoje é um dia de festa,
Esta cadeira ao meu lado vazia,
Não é apenas um lugar que resta.
Está guardada para um grande amigo!
Senta conosco, este é meu abrigo.
Clamei-te tantas vezes na
aflição
Pra socorrer meu lar, marido
filhos,
Irmãos amigos e amigos irmãos.
E foram tantas bênçãos
recebidas,
Incontáveis graças sem medida.
És o meu convidado especial,
Vem cantar, sorrir, dançar com a
gente,
Faz desta casa a Tua catedral.
Dissestes que: -“viver é alegria
Dissestes que: -“viver é alegria
Que a ânsia rouba a paz de cada
dia.”
“- Que o reino do Pai está bem perto,
Nas virtudes do nosso coração.
Que o amor é o caminho certo,
E se formos puros como as
crianças,
Alcançaremos as Bem-Aventuranças.”
Desnudas por hoje, Tua Deidade.
Nenhum milagre, nós te pediremos.
Nenhum milagre, nós te pediremos.
Basta o calor da Tua bondade
Há fartura de peixe, vinho e
pão.
Hoje não acalmarás nenhum tufão.
Descansa na nossa intimidade,
Sem fardo, sem cruz, sem jugo
pesado,
Já fizestes tanto pela
humanidade.
Que te oferecemos como gratidão
O repouso da nossa redenção.
Tecemos uma rede para Ti
Embalada ao som dos acalantos.
Cumpristes Tua missão.Vem
dormir.
Repousa em nossos braços oh! Senhor
Na certeza que o mundo te
escutou.
Jailda, 20/02/2011
Linda e ousada poesia no sentido de se projetar sob um prisma diferente de quem vê Jesus como o Filho de Deus, porém com o cansaço inerente ao homem que também era.
ResponderExcluirGostei muito do poema em especial essa estrofe: "Que te oferecemos como gratidão
O repouso da nossa redenção."
Beijos
Você entendeu de fato o que expressei ao sentir Jesus vivendo, na carne, as mazelas e também as alegrias do ser humano. Grata pelo comentário.
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