Na ciência
Na tecnologia
No homem
Creio na Inteligência Universal
Que fez o céu e a terra, com milhões de finitos
Que infinitamente se expandem.
Que infinitamente se expandem.
Creio no Verbo
Que se fez carne
E pregou o amor
Entre leprosos e mendigos.
Não creio em mim,
Não creio em mim,
Na minha palavra
No meu silêncio.
No meu ser que ora é fogo crepitante
Ora cinzas gélidas, inertes desbotadas.
Não creio nas trevas - o inverso da luz.
Não creio nas trevas - o inverso da luz.
Nas montanhas calvas, feias,
petrificadas
Como as entranhas do meu ser.
Não creio no espaço
Que distancia, dilata e estreita,
Que delineia diferentes formas
Nas retinas do olhar humano.
Não creio no movimento que tudo modifica.
Não creio no movimento que tudo modifica.
Nas areias raivosas do deserto...
Nos mares impetuosos que quebram as
espinhas das pedras...
Nos vulcões que cospem larvas
incandescestes,
Como o monstro voraz da alma humana.
Creio em Deus
Creio em Deus
Porque não é matéria
Nem células, nem movimento.
Nem tempo, nem espaço.
É existência preexistente.
Creio somente em Deus
Porque é uno, indivisível, infinito.
Eterno e eternidade.
Porque sendo invisível é sentido.
Porque sendo pura essência
É mina inesgotável de amor!
Amor que se multiplica a cada partilha.
Amor que se multiplica a cada partilha.
Jailda Galvão Aires 14/08/1973.
Nenhum comentário:
Postar um comentário